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1. |
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Quando a tua fome aperta
Nesta vida sem sentido
Já não há nada a fazer
Quando a tua fome aperta
Essa ferida fica aberta
E tu sangras sem saber
Oh, Oh, Oh... quando a tua fome aperta
Oh, Oh, Oh... dão-te entulho p'ra comer
Neste mundo de mentira
A sofrer até morrer
Quando a tua fome aperta
Toda a raiva se liberta
Já não tens nada a perder
Oh, Oh, Oh... quando a tua fome aperta
Oh, Oh, Oh... dão-te entulho p'ra comer
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2. |
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Putas, vinho e rock 'n' roll
Obrigados a viver... oh oh
Neste mundo em que vivemos
Já nada nos faz sorrir
Somos pobres a pedir
E é só isto que nós queremos
É putas e vinho
Só putas e vinho
Putas, vinho e rock 'n' roll
E um lugar ao sol
É putas e vinho
Só putas e vinho
Putas, vinho e rock 'n' roll
E um lugar ao sol
Putas, vinho e rock 'n' roll
E um lugar ao sol
Putas, vinho e rock 'n' roll
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3. |
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São todos uns anormais
Não quero ir p'ra São Bento
Juntar-me àqueles animais
Não quero ir ao parlamento
Eleger leis nacionais
São todos uns anormais
São todos uns anormais
São todos...
Mas quem dera que um dia
Ponham fim a tudo isto
Nós queremos a anarquia
E que morra o ministro
São todos uns anormais
São todos uns anormais
São todos uns anormais
... uns anormais!!!
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4. |
04 - Zeca o arrumador
02:15
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Zeca o arrumador
Com a sua companheira
E de braço no ar
Sempre na dianteira
Que há carros para arrumar
Cai mais uma moeda
Para um copo de vinho
Convida a sua dama
Nunca bebe sozinho
É o Zeca arrumador
É o Zeca arrumador
Sentado na calçada
E de braço esticado
Que cena mais marada
Ele faz-se de aleijado
Daqui ninguém me tira
Daqui é que não saio
Mergulhado no vinho
Assim desde catraio
É o Zeca arrumador
É o Zeca arrumador
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5. |
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Queimei o casaco c'um morango
Queimei o casaco c'um morango
Queimei o casaco c'um morango
Queimei...
Eu queimei!!!
Queimei o casaco c'um morango
Queimei o casaco c'um morango
Queimei...
Eu queimei!!!
Queimei o casaco c'um morango
Queimei o casaco c'um morango
Queimei...
Eu queimei!!!
Queimei o casaco c'um morango
Queimei o casaco c'um morango
Queimei...
Eu queimei!!!
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6. |
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Na taberna do B.A.
À sexta feira à noite
Seja a que horas fôr
Vamos nós à taberna
Saciar a nossa dôr
A nós já pouco importa
Faça chuva ou faça sol
Queremos muita cerveja
E ouvir bom rock 'n' roll
Na taberna do B.A.
Hey... Hey... como é que é?
Na taberna do B.A.
(E pela rua escura
Corpos rastejam na pedra fria
Como ratazanas no cio
Famintas por sexo e álcool)
Seja dentro ou cá fora
Pouco importa a confusão
O importante é estarmos
Sempre de copo na mão
Se fores um forasteiro
Podes vir à nossa beira
Vem encher a cabeça
À taberna da caveira
Na taberna do B.A.
Hey... Hey... como é que é?
Na taberna do B.A.
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Zurrapa Viseu, Portugal
Nascido do engaço das mais reles castas e estagiado por tempo indeterminado em pipas e cubas putrefactas, é dono de uma cor
esbatida e mortiça, aspecto algo turvo e um aroma quase fétido.
Na boca é ácido, desequilibrado e praticamente intragável. O final será sempre tudo menos harmonioso.
Acompanha muito bem qualquer marca de tabaco, com ou sem filtro. (após uma certa embriaguez).
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